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Nem só de sexo vive o casal


Nem só de sexo vive o casal. Em meus aconselhamentos tenho observado que nem sempre o problema maior é de ordem sexual. Embora na maioria das vezes este seja a raiz da maior parte dos conflitos que levam os aconselhados a buscarem orientação e ajuda.


Alguns chegam queixando-se da falta de comunicação. Dos conflitos gerados pelo bate-boca, da falta de dinheiro, do consumismo do parceiro, da falta de comunicação pacífica, falta de carinho e também, principalmente de companheirismo.


Interessante que é justamente na falta de companheirismo que os demais problemas se originam entre os cônjuges. Gosto do exemplo de Isaque, filho de Abraão, que quando estava na terra do rei Abimeleque, foi visto da janela deste, "acariciando sua esposa" (Gênesis 26:8).

"E aconteceu que, como ele esteve ali muito tempo, Abimeleque, rei dos filisteus, olhou por uma janela, e viu, e eis que Isaque estava acariciando Rebeca sua mulher"


Isaque nos ensina que nem só de sexo vive o casal. Embora seja necessário na vida à dois, a prática do sexo não é tudo. Pelo contrário, é resultado de estilo de vida cultivado pela amizade, carinho, atenção e cortesia contínua.


homem e mulher precisam criar o hábito de se comunicarem também por meio de outros comportamentos. Não só pelas vias do vaivém dos órgãos genitais, como por meio do diálogo, da cumplicidade da troca de olhares entre si, da escuta sincera, atenciosa e desprovida de "segundas intenções".

Quanto tempo você gasta com o seu parceiro?


Isaque demonstra com sua atitude que carinho e atenção são fundamentais para adubar a relação.

Não há casamento que sofra com os inimigos da fidelidade conjugal quando homem e mulher nutrem entre si uma boa amizade além dos impulsos do coito.

Embora a prática sexual seja muito importante para o homem, nem sempre para a mulher é uma prioridade na relação. Não há casamento sem sexo é verdade, mas nem só de sexo vive o casal.


Procure gastar mais tempo um com outro, com o objetivo de conhecer melhor suas necessidades físicas, emocionais e espirituais. A melhor maneira de fazer isto é parando um pouco com a correria da vida, olhar nos olhos um do outro e "acariciar" seu cônjuge.


Talvez nesta hora, outras prioridades apareçam como mais importantes para que o relacionamento mude de apatia e frieza para "aconchegante". Agindo assim, não haverá, tenho certeza, motivos para queixar um do outro de que ambos não conseguem tempo para se conhecerem melhor.


Quem não tem tempo para o parceiro conjugal vive perdendo tempo e fazendo do casamento apenas uma figura de status, mas nunca um ambiente de reciprocidade e felicidade de pertencer a alguém.

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